Com o PS a Autonomia tem estado ao serviço dos Açores e dos Açorianos, demonstra Renata Correia Botelho

PS Açores - 18 de julho, 2018
“O Partido Socialista vem a este debate com orgulho do trabalho feito, na consciência plena de que há muito a fazer, mas na certeza absoluta de que muito já foi feito e bem feito”, afirmou Renata Correia Botelho. A deputada do Grupo Parlamentar do PS Açores intervinha, esta quarta-feira, no debate em Plenário sobre o Estado social, económico e político da Região. À visão catastrofista de alguma oposição, Renata Correia Botelho respondeu: “Para que serve a autonomia?! Para ter uma extraordinária rede de equipamentos sociais, para ter impostos mais baixos, para ter a rede pré-escolar em 100%, acima da média nacional, e sabem também para que serve a autonomia? Para nos afastarmos das políticas caritativas de mão estendida tão caras a estas duas bancadas [PSD/A e CDS/A]”. Ainda em resposta a estas bancadas, a deputada recordou que a taxa de abandono precoce é alta, mas demonstrou que tem vindo a diminuir drasticamente, passando de 60% em 1998 para 28% em 2017. Em relação aos apoios sociais atribuídos pelo Governo dos Açores, a deputada do PS/Açores deixou claro que “o PS encara o RSI (Rendimento Social de Inserção) como uma prestação social que tem que chegar a quem dela precisa” e, lembrando declarações do professor Fernando Diogo, defendeu que “não deve haver um Açoriano que precise desta prestação social e que a ela não aceda”. No entanto, como fez questão de realçar, isso não deve ser usado como faz alguma oposição - “é uma vergonha vir trazer estes números e fazer deles uma bandeira” – porque “nós não somos mais pobres do que no resto do País”. Também o deputado André Rodrigues usou da palavra para lembrar que quando se pretende comparar regiões de diferente natureza, como é o caso dos Açores com a Região da Madeira e o continente português deve atender-se ao que é reconhecido pelo Tratado de Funcionamento da União Europeia”, onde é dito que “as Regiões Ultraperiféricas têm características especificas, as quais não são todas captadas pelos indicadores de competitividade e tudo isto deve ser tido em conta, quando são analisados os resultados de cada uma destas Regiões”. Sobre o estado da Região, André Rodrigues lamentou que não tenha sido valorizado o que de bom foi alcançado, pelo Governo dos Açores e pelos Açorianos: “A oposição deixou de fora o continuo crescimento da atividade económica nos Açores, a redução continua da taxa de desemprego, o aumento do PIB por ilha, o aumento do PIB per capita, o aumento das construções novas, o aumento da venda de produtos regionais, o aumento do consumo de energia, nomeadamente através da produção de energias renováveis, o aumento da produção agrícola (…), a criação de uma rede de áreas protegidas (…), na questão dos transportes em que nunca tivemos tanta conetividade…”, entre outros aspetos.